Profissionais de mais de 50 cidades do TO participaram das manifestações
O comando da paralisação de 24 horas dos profissionais da enfermagem do Tocantins confirmou nesta sexta-feira, 24, que houve manifestações em mais de 50 municípios tocantinenses em defesa do piso salarial das categorias. O quantitativo pode ser maior, já que as informações continuam chegando ao conhecimento da assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Tocantins (Sintras).
O levantamento das entidades sindicais demonstra que profissionais da enfermagem de todos os municípios que possuem hospitais estaduais no estado aderiram ao ato greve de 24 horas. Esses estabelecimentos de saúde de portes I, II e III são responsáveis pelo atendimento de quase 830 mil habitantes de 15 cidades: Alvorada, Araguaçu, Araguaína, Arapoema, Arraias, Augustinópolis Dianópolis, Guaraí, Gurupi, Miracema, Palmas, Paraíso do Tocantins, Pedro Afonso, Porto Nacional e Xambioá.
As manifestações aconteceram na última quarta-feira, 21, em todo o Brasil, após deliberação das entidades do Fórum Nacional da Enfermagem (FNE). No Tocantins, a mobilização é articulada pelo Sintras, Sindicato dos Profissionais da Enfermagem (Seet) e Sindicato dos Enfermeiros do Estado (Seto).
O presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, reforçou que além dos trabalhadores da enfermagem dos hospitais estaduais, o comando de greve recebeu informações da adesão de enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem das unidades de saúde de muitos municípios menores. “A enfermagem em peso aderiu a greve de 24 horas em prol do piso salarial. Não vamos deixar que o STF e a inércia do poder executivo e legislativo deixe a enfermagem sem o piso. Por isso, estamos pedindo que seja resolvido o custeio”, frisou.
Na avaliação da presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Tocantins (Coren-TO), Luana Bispo Ribeiro, a mobilização foi legítima e atendeu aos requisitos dispostos na Lei 7.783/1989. “Os profissionais da enfermagem têm todo o direito de reivindicar melhores condições de trabalho e um salário justo, desde que assegure o atendimento pleno dos serviços de enfermagem na urgência e emergência e o atendimento mínimo de 30% nos demais serviços e setores, como aconteceu aqui no Tocantins”, observou.
Mobilização contínua – Nesta quinta-feira, 22, as entidades sindicais decidiram manter a categoria mobilizada e comunicaram que avaliam a disposição em convocar uma greve geral, caso não seja derrubada a liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu a validade da Lei 14.434/22, que instituiu o piso salarial. O Sintras, Seet e Seto vão enviar comunicado conjunto ao Congresso Nacional, STF e entidades patronais da saúde no Tocantins sobre a possibilidade de manutenção das manifestações até que as reivindicações da categoria sejam atendidas.
Fonte: Ascom/Coren-TO
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